quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Resenha do filme: Idiocracia

Idiocracia "O melhor filme que você nunca viu"

 Idiocracia,teve surgimento em 2006, cujo o diretor é Mike Judge. A repercussão do  filme foi baixa,  poucas pessoas conhecem, no Brasil não chegou a ser exibido no cinema.
O filme retrata  sobre a humanidade do futuro, uma sociedade que renuncia a busca pelo conhecimento e progressão, optando para o rápido e fácil.
 Ele permite que você ria do absurdo, ainda reconhecendo a possibilidade de que muito do que você está rindo pode se tornar realidade, uma sociedade guiada pela burrice e cada vez mais afundada e dominada pelo consumismo. Isso não está  fora do que vivemos hoje, as pessoas da atualidade, valorizam os que prezam por uma boa  aparência  , porém não cuidam da saúde intelectual .

 No Brasil, esta realidade não está distante, as pessoas estão cada vez mais alienadas e influenciadas por programas de TV que ridicularizam a nossa própria imagem, nos tornando assim escravos da mídia.
Talvez ainda tenha uma solução, mas não é isso que a sociedade está transmitindo, cada vez mais se tornam presos a esses meios, e ficam dependentes da tecnologia. Sempre encontrando  um meio mais rápido de resolver as coisas.

Uma das melhores partes do filme é quando o "gênio" (uma pessoa considerada de inteligência razoável por nós , mas um ser de imensa sabedoria no contexto do filme)  conseguiu salvar o mundo apenas com água. Uma substância onde as pessoas daquela história "fictícia"  achavam insignificantes, mas que foi a mais importante para a sobrevivência de todos. 

O filme é uma grande crítica sátira, no qual podemos observar nós mesmos ou nossa descendência ali , presa a burrice , pela falta de esforço e a carência de competência no mercado de trabalho. Grandes profissões e grandes cargos apenas servindo como títulos para o bom reconhecimento na sociedade. Órgãos públicos deixados de lado pela verba mal aplicada , e "eventos" que despertam a violência e a falta de bom senso.

 Seria bom que, todos nós ,acordássemos  para a realidade e começar a perceber que o mundo pode até precisar da tecnologia, mas não depende dela para sobreviver, temos que usufruir sim desses meios, mas impondo certo limite, porque tudo com mais facilidade é prejudicial para  evolução da sabedoria e da futura humanidade.

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